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Por que covid-19 mata mais obesos?*

quarta-feira, 20 de maio de 2020

/ Network F5
Primeiramente devemos entender que a covid-19 pode atingir qualquer pessoa com estado nutricional já agravado, ou seja imunidade baixa, ou doenças como diabetes, hipertensão ou mesmo doenças autoimune, isso independe do peso.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) descreve que o primeiro caso de morte no Brasil por coronavírus foi de um paciente acima de 60 anos, que sofria de hipertensão e diabetes. Em outros países, como a Itália e França, também foi constatado óbitos mais frequentes em portadores de hipertensão e diabetes, seja do tipo 1 ou 2.

As revistas “Journal of the American Medical Association e Lancet”, publicaram artigos nos quais relacionam que 48% das vítimas tinham hipertensão e/ou diabetes associados.

Outra revista cientifica Pubmed relatou que a obesidade também entra como grupo de risco, justamente por ser considerado uma doença que atinge sistemas de defesa do nosso organismo. Ela cita que a atual experiência europeia parece indicar casos cada vez mais graves entre os mais jovens. Pessoas com obesidade em todo o mundo já estão em alto risco de complicações graves da covid-19 em virtude do aumento do risco de doenças crônicas que a obesidade gera.

É importante entender que a obesidade não caracteriza somente pela relação altura e peso. Estar obeso, sim, é um problema de saúde pública, que acumula outros problemas, como insuficiência cardíaca, desbalanço energético e hormonal, mobilidade e disposição, e a tão temida depressão. Esse conjunto de fatores reduzem a força ou preparo do nosso sistema imune.

Nem todo obeso tem essa carga de problemas, porém salientamos que a genética não é um fator ocasional da obesidade. Reforçando que o estado obeso indica graus 1, 2 e 3, para isso o acompanhamento médico, psicólogo e nutricionista não tem objetivo de tratar somente a doença obesidade, mas que o paciente esteja feliz e saudável da forma que ele se sentir bem. A intervenção médica vem através de exames laboratoriais e de imagem com propósito de diagnosticar a presença de desordens nutricionais. Pode existir uma pequena parcela de pessoas que entram na linha do sobrepeso e que, sim, podem estar saudáveis, porém o sobrepeso já um caminho para a obesidade, que é considerada uma doença que atinge todo a população de baixa a alta renda.

O Brasil tem combatido a obesidade com campanhas e conscientização nas escolas. Porém, os hábitos familiares são os maiores agravantes do crescimento dessa doença.

*Camila Delgado é nutricionista com especialidade em nutrição esportiva e compartilha muitos conteúdos sobre alimentação, exercícios e estilo de vida nas redes sociais. Contato: @camiladelgadonutri
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